Você está visualizando atualmente O que a Paypal, Netflix e Conta Azul podem nos ensinar sobre gestão de negócios?

O que a Paypal, Netflix e Conta Azul podem nos ensinar sobre gestão de negócios?

Bom, marcas como estas, além de conhecidas, tem algo em comum: São Startups.  Se você não sabe, o termo Startup é utilizado para nomear as empresas que estão em busca de um modelo de negócio repetível e escalável. Isso significa que estas empresas conseguem atingir um grande número de clientes, gerando lucros rapidamente com pouca alteração nos custos, ou seja, são eficientes em gestão de negócios.

Porém, eu me simpatizo com outra definição, onde, Startup é qualquer empresa em estágio inicial. Simpatizo porque acredito que existem padrões que podem e devem ser incorporados independente se o produto/serviço ser digital ou escalável.

Esses padrões são benéficos à todas as empresas, pois, orientam comportamentos e definem diretrizes que podem ajudar negócios a se transformarem em grandes marcas. Então, vamos começar?

1º Elas têm o essencial em gestão de negócios: Foco

Não estou falando somente do foco no dia-a-dia (que também é crucial!), mas, principalmente, no modelo de negócio. Suas soluções resolvem apenas um único problema e atendem, diretamente, a uma só causa. E isso é muito importante, pois elas concentram todo o esforço e aprendizagem em uma só solução.

O que acontece na maioria das empresas é que na ânsia de não perder oportunidades, ou melhor, de aproveitar quantas oportunidades forem possíveis, diluem os esforços, conhecimentos e investimentos. O resultado é que crescem um pouquinho à passos lentos em cada uma das oportunidades.

Mesmo que correlatas, as oportunidades têm suas especificidades e exige um conhecimento profundo do contexto em que estão inseridas. O recomendável é diversificar o negócio somente após atingir um bom resultado em sua empreitada.  Então amigo, foco!

 

2º  Elas testam e validam suas hipóteses

Startups nascem da intuição de seus empreendedores, que transformam esta em dados. Testam suas estratégias e separando o “joio do trigo”. Praticam o que chamam de aprendizagem validada, onde o objetivo é eliminar a ilusão de sabemos o que os clientes querem.

Elas colocam no mercado produtos não finalizados, mas em condições de serem consumidos e/ou criam protótipos de alta fidelidade para validar suas hipóteses (atributos que acreditam gerar valor para os clientes) com clientes reais. Existem diversas formas de aplicar a “aprendizagem validada”, mas o primeiro passo é estar aberto a uma nova forma de pensar e criar os produtos e serviços. Só assim, que se evolui a gestão de negócios.

 

3º  Elas pivotam

Pivotar é termo que representa o momento em que a startup muda, substancialmente, a sua estratégia após perceber que o caminho não era o mais adequado.

Nas demais empresas, a descoberta de que a estratégia é errada, acontece depois de muito tempo e muito investimento, ou seja, tarde demais. As startups monitoram, mensuram, avaliam a estratégia constantemente. A mudança faz parte de um fluxo normal do dia-a-dia. Não é mudar por mudar, mas sim, evoluir.

 

4º Elas monitoram a interação com o cliente

O serviço oferecido pelas startups, em sua maioria, é “consumido” e entregue digitalmente. A todo  momento, ferramentas são criadas com objetivo de monitorar a forma como os clientes se relacionam e interagem com  produtos/serviços. Sua escolha pode variar de negócio para negócio. Contudo, objetivo é o mesmo:  Manter, melhorar ou pivotar as estratégias.

Além das ferramentas digitais de monitoramento, sua empresa pode recorrer a outras técnicas, como exemplo, pesquisas etnográficas, atividades e ferramentas que envolvem diretamente os clientes. Os insights gerados por estas podem te ajudar à descobrir necessidades latentes e grandes oportunidades de melhoria .

Comece o quanto antes, pois se você não monitora como seu cliente interage com sua marca, pessoalmente e digitalmente, pouco está aprendendo sobre ele. Do contrário, suas estratégias podem estar mais para jogos de sorte ou azar! Abra o olho!

 

5º Elas veem com bons olhos aquilo que é diferente

O novo pode assustar, mas é ele que pode nos levar à outros patamares. É insanidade querer resultados melhores sem mudar os velhos hábitos e crenças. Inspire-se com o novo. Repense suas práticas e renove a sua forma de fazer e conduzir o seu negócio.

Quantos de seus produtos e serviços foram concebidos e construídos apenas “dentro das quatro paredes”? Quantos produtos/serviços que foram idealizados e tiveram contato com o cliente final antes de sua finalização? Há uma validação de seus insights sobre novos produtos/serviços?

Quantos produtos/serviços tiveram um protótipo testado/validado com cliente na fase de desenvolvimento? Sua empresa tem uma cultura orientada pelo resultado?

Esse na verdade é o primeiro passo, questione-se sempre. Não há apenas um caminho, uma verdade ou uma única forma de fazer a gestão de negócios. Você pode se surpreender com as mudanças que estas respostas e descobertas podem fazer em sua mente e em sua empresa.

E ai? O que achou dessa história? Deixe um comentário.

 

Deixe um comentário